Seus atos valem muito mais que palavras

Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012
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publicado por o escriba às 20:46

publicado por o escriba às 20:42

Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

 

A história do canadense Ryan Hreljac, de 20 anos, mostra que não se deve subestimar o desejo de uma criança que, mesmo de forma inocente, sonha em mudar o mundo em que vive. Aos 6 anos de idade, ele passou a alimentar o sonho de levar água potável para crianças na África, e perseverou até conseguir alcançar esse objetivo – já saciou a sede de quase 1 bilhão de pessoas no continente mais pobre do mundo.

Tudo começou em uma das aulas de sua escola, quando uma professora falou sobre o drama da falta de água vivido por milhões de crianças africanas. Ela contou que muitas delas chegavam a morrer de sede, por não haver poços onde pudessem encontrar água.

Ao saber disso, Ryan ficou bastante comovido. Ele não entendia o porquê de tantas crianças passarem por essa situação, enquanto ele tinha água limpa quando quisesse, sem nenhum esforço, bastava abrir a torneira de sua casa.

Ainda na escola, o garoto perguntou para sua professora quanto em dinheiro ele precisaria para levar água para as crianças africanas. Ela lembrou que havia uma Organização Não Governamental (ONG) chamada WaterCan, que perfurava poços artesianos e que esse trabalho custava, em média, 70 dólares.

Alimentando um sonho

Chegando em casa, Ryan logo foi até a sua mãe, Susan, dizendo precisava daquela quantia para construir um poço de água e, assim, ajudar as crianças da África.

Num primeiro momento, ela não lhe deu o dinheiro, mas propôs que ele fizesse algumas tarefas domésticas, a fim de arrecadar esse valor. Durante 4 meses, o garoto realizou várias atividades, até conseguir o que queria. Sua mãe esperava que, com isso, ele se sentisse mais produtivo, participativo e ligado à causa.

Com o dinheiro em mãos, o garoto e a sua mãe foram até a WaterCan. Ao chegar à entidade, foram informados de que 70 dólares era o preço da bomba manual. Na verdade, cada poço perfurado custava cerca de 2 mil dólares, valor que nem ele nem a sua família dispunham naquele momento.

Ryan prometeu que, em breve, voltaria com o dinheiro. Sua determinação contagiou seus vizinhos, irmãos e amigos. Todos eles se propuseram a trabalhar, vender produtos e conseguir doações pela causa. Em pouco tempo, arrecadaram 700 dólares.

Vendo esse esforço, a WaterCan resolveu completar o que faltava e, em 1999, o poço tão almejado por Ryan foi construído na região de Uganda, beneficiando milhares de pessoas com água potável.

O garoto não se conteve com esse resultado. Depois disso, passou a se corresponder com crianças beneficiadas por sua ação e conheceu o pequeno Jimmy Akana. Antes da construção do poço, o menino andava 8 quilômetros para ter acesso a uma água imunda.

Conhecendo a realidade de perto

Emocionado com os fatos relatados por Jimmy em suas cartas, Ryan passou a querer ver de perto essa dura realidade do novo amigo e de outras inúmeras crianças africanas.

Em 2000, Ryan viajou com os pais para Uganda, até o vilarejo onde foi construído o poço com os recursos arrecadados por ele. Lá, ele se surpreendeu com os milhares de meninos e meninas que, enfileirados, o aplaudiam pelo seu feito.

Levado até o poço, os líderes locais pediram que ele lesse o que estava escrito no concreto: “Poço de Ryan. Financiado por Ryan Hreljac, para a comunidade de Angolo”, dizia a placa.

Sequestro e adoção

Em outubro de 2002, no meio da noite, Jimmy foi sequestrado por um grupo rebelde que tentava derrubar o governo local e que já tinha capturado mais de 20 mil crianças desde 1986, transformando-as em guerrilheiros.

O garoto conseguiu fugir do cativeiro, se escondendo no meio da floresta. Sozinho, ele foi até a casa de um amigo, que entrou em contato com a família de Ryan, que logo se dispôs a acolhê-lo.

Depois de enfrentar muitas barreiras, Jimmy (foto abaixo à direita) finalmente chegou ao Canadá e foi morar na casa de Ryan. Hoje em dia, ele é um membro permanente da família Hreljac. Concluiu o ensino médio e se adaptou bem à nova língua e ao pais.

Fundação e reconhecimento pelo trabalho

O irmão adotivo de Ryan também é o seu braço direito na Ryan’s Well Foundation (Fundação Poços do Ryan), criada em 2001. A entidade faz apresentações e oferece conhecimento ao mundo todo sobre questões da água.

Em seus mais de 10 anos de existência, a fundação já ajudou a construir cerca de 630 poços artesianos e 700 latrinas, levando água potável e serviços de saneamento básico para quase 1 bilhão de pessoas no continente africano.

Reconhecido pela Unicef como “Líder Global da Juventude”, Ryan hoje dá palestras em vários países, escolas e igrejas, falando de forma apaixonada sobre a necessidade de água limpa em todo o mundo.





publicado por o escriba às 03:29

Quinta-feira, 09 de Agosto de 2012

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A África do Sul inaugurou neste sábado (4) seu mais novo monumento dedicado ao ex-presidente Nelson Mandela, localizado em uma estrada rural, no lugar exato onde Mandela foi preso há 50 anos, por sua luta contra a dominação dos brancos.

Mandela, agora com 94 anos, foi preso no dia 5 de agosto de 1962, próximo à cidade de Howick, pouco depois de fundar o braço armado do Congresso Nacional Africano (CNA).

A escultura, feita com 50 barras de aço de entre 5 e 10 metros de altura, supera um modesto monumento construído neste mesmo lugar em 1996.

"A parte frontal da escultura é um retrato de Mandela com barras verticais que representam sua prisão", disse o idealizador do monumento Marco Cianfanelli.

"Quando alguém caminha ao longo da escultura, esta irradia um raio de luz, o que simboliza o levante político de muitas pessoas e a solidariedade", acrescentou.

Nas árvores que delimitam o caminho de 35 metros que conduz ao monumento, estão inscritas palavras como "negociador", "valente" "homem de Estado", "líder", "camarada preso" e "caráter".

O presidente sul-africano Jacob Zuma inaugurou a escultura em meio aos aplausos da multidão.

"Devemos incentivar as novas gerações a visitar este lugar porque os que o visitarem se sentirão inspirados", disse Zuma.

Os 50 anos da prisão de Nelson Mandela "lembram o país do longo caminho que este percorreu", disse Verne Harris, do Centro da Memória de Nelson Mandela.

Mandela "vive agora na África do Sul democrática, enquanto há 50 anos teve que lutar pela liberdade. Apesar de ainda termos muitos desafios e a realidade de muitos sul-africanos continuar sendo difícil, já percorremos um longo caminho".

 

 

 

publicado por o escriba às 19:21

Quarta-feira, 18 de Julho de 2012

Hoje é o aniversário de Nelson Mandela

Esta é a história da vida deste grande homem.
Um símbolo , frágil, recluso aos 94 anos, mas mantém unido o seu povo.
O jornalista Richard Stengel conviveu por três anos com Mandela para escrever a biografia deste ilustre africano um homem que é um mito vivo. 
Ele é o ultimo herói vivo do planeta. Mas ele próprio não aceita ser santo pois é um homem de muitas contradições. Parece durão mas se fere facilmente, e para ser assim ele é casca grossa com seus próximos, porem de extrema gentileza com os estranho. 
É generoso com dinheiro mas não é de dar muita gorjetas. 
Assim o descreve, este jornalista que hoje é o diretor da revista TIME e autor do livro: Os Caminhos de Mandela - Lições de vida, Amor, Coragem. 
Neste livro é falado sobre o homem atrás do Mito. Ele não mata um inseto mas foi o primeiro comandante do CNA, congresso Nacional Africano. Um braço armado deste congresso, um homem do povo mas sabe e gosta de conviver com celebridades. Gosta de agradar mas diz não com toda firmeza. 
Sabe receber os louros embora não transpareça, cumprimenta os da cozinha embora não saiba os nomes de seguranças por exemplo. Seus modos são de uma realeza africana mesclada com a aristocracia britânica, muito refinado, foi educado nas escolas coloniais com mestres que leram Dickens quando este ainda estava escrevendo. É formal sede a passagem estendendo os braços embora não seja todo certinho, é detalhista ao falar da rotina na sua prisão em Ilha Robben da mesma forma quando descreve o corte de seu prepúcio aos 16 anos no ritual tribal. Usa talheres de Prata nos grandes centros mas quando chega em sua região come com as mãos como costume local.
Quando na prisão, fazia cópias de todas sua correspondência antes de enviá las, anotando datas das que recebia.catalogando-as, dorme rigorosamente do mesmo lado da cama larga, mantendo o outro lado intacto.
Foi moldado pela prisão onde ficou durante 27 anos por lutar contra o regime de segregação racial de seu país onde brancos dominavam e os negros não tinham direitos civis. Seu espírito de liderança foi aprendido com vários líderes.
O pai chefe tribal distante, morreu quando ele ainda era criança, mas foi criado como filho pelo rei Thembu, seus amigos leais Walter Sizulu e Oliver Tambo, se espelhou em Winston Churchil, Hailé Selassié, Maquiavel e Tolstói.
Na prisão aprendeu autocontrole, disciplina e foco. Saiu com 71 anos muito diferente de quando entrou aos 44 anos. 
Na prisão foi líder sem abrir concessões.
Neste tempo ponderava como ser um Homem, como ser político, como ser um líder, aprendeu a comportar.Seu destino foi excepcional,nasceu em 1918,seu nome tribal era Rolihlahis Mandela, filho da elite de uma etnia negra, sofreu como poucos a repressão do apartheid, mas foi quem colocou fim a este regime. Nasceu em um vilarejo do Cabo. O pai e o bisavô foram chefes do povo Thembu, em 1925 sua professora inglesa lhe coloca o nome de Nelson, e 1927 seu pai morre. Um chefe local torna-se seu tutor,1936 começa a lutar boxe,1937 entra para a faculdade de direito, é expulso em 1940. Em 1944 funda a CNA e se casa com Evelyn e tem quatro filhos. Em 1952 preso e condenado a trabalhos forçados abre após sair um escritório de advocacia com seu amigo Oliver R. Tamboe em 1958 divorcia e se casa com Winnie tendo duas filhas, em 1960 cai na ilegalidade sendo preso.
1962 sai da prisão deixa o país para treinar luta armada é preso ao voltar condenado a 5 anos.1962 vai para Robben Islande preso e em 1964 é condenado à prisão perpétua. 1982 transferido para a cadeia Pollismoor, rejeita oferta de liberdade em troca de abandonar a causa, em 1988 contrai tuberculose é hospitalizado, depois transferido para outra prisão e em 1990 libertado no dia 11 de fevereiro e eleito vice presidente da CNA. em 1993 recebe o premio Nobel da Paz junto com Frederik W.de Klerk. em 1994 é eleito presidente da África do Sul em 1996 divorcia de Winnie.1998 no dia de seus 80 anos se casa com a viuva de ex- presidente de Moçambique Samora machel. Em 1999 deixa a presidência sem tentar reeleição. Tem sua vida marcada por tragédias com mortes de filhos .
Quando eu estava lendo este artigo, ouvi a notícia que sua neta tinha morrido em um acidente, voltando da festa de abertura da Copa..
A copa do mundo aconteceu em 2010 na África do Sul por empenho de Nelson Mandela.
Sua vida foi marcada por tragédias.
publicado por o escriba às 20:57

Sábado, 07 de Julho de 2012

Um povo só se torna realmente justo quando conhece, de forma clara e objectiva, o real significado da palavra justiça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ainda não aprendemos a importância socioeconómica de se levar a sério o princípio de justiça.

A maioria dos cidadãos conhece apenas duas situações: ser beneficiado ou ser prejudicado.

Infelizmente,  não compreendemos  a discernir estes extremos e a adoptar situações intermediárias.

É no ponto médio, entre o benefício e o malefício, que encontramos o que é justo para todos.

Em linhas gerais, ser justo é não oprimir nem privilegiar, não menosprezar nem endeusar, não subvalorizar e tampouco supervalorizar.

Ser justo é saber dividir correctamente sem subtrair e sem adicionar (sem roubar ou subornar).

Ser justo é não se apropriar de pertences alheios e dar o correcto valor a cada coisa e a cada pessoa.

Ser justo é estabelecer regras claras sem dar vantagem para uns e desvantagem para outros.

Ser justo é encontrar o equilíbrio que satisfaz ou sacrifica, por igual, sem deixar resíduos de insatisfação que possam resultar em desforras posteriores.

A ausência de uma boa educação, nesse sentido, tem propiciado comportamentos extremistas (ora omisso, ora violento) por parte da maioria dos cidadãos..

A falta de diálogo, para se estabelecer o que é justo e correcto, faz o cidadão prejudicado se cansar de ser omisso e partir para violência (ir directo ao outro extremo).

Essas reacções têm acontecido até mesmo entre parentes e vizinhos.

Por isso, precisamos nos reeducar.

Os cristãos, em especial, precisam ensinar ao povo o que é justo e correcto para que os cidadãos não se tornem omissos e saibam estabelecer o diálogo ao perceber toda e qualquer injustiça.

Se cultivarmos um padrão de comportamento realmente justo, ninguém acumulará motivos para se tornar infeliz, desleal, subornável ou violento.

As autoridades precisam agir de maneira totalmente imparcial (sem se inclinar para nenhum dos lados), em respeito aos ensinamentos bíblicos que ordenam que: nem mesmo para favorecer ao pobre se distorça o que é justo, e que sempre se use o mesmo padrão de peso e de medida para qualquer pessoa, seja pobre, rico, analfabeto, doutor, mendigo, autoridade, etc...

A sociedade precisa entender que é a prática correcta do princípio de justiça que produz a paz social viabilizando a prosperidade de forma ordeira e bem distribuída.

A esperteza, a exploração e a má fé, são técnicas ilusórias que têm vida curta e acidentada.

As instituições governamentais, empresas privadas e negócios pessoais, estabelecidos com injustiças, com espertezas, com explorações e má fé, são comparáveis a construções sobre areia porque desmoronam nos dias de tempestades (crises, pragas, acidentes, novas concorrências, etc.).

Mas, os negócios estabelecidos de forma justa, com justiça nos preços, nos salários, nos serviços e nos relacionamentos em geral, são comparáveis a construções sobre rocha porque permanecem de pé mesmo depois de grandes tempestades.

Portanto, precisamos abandonar a mania subdesenvolvida de gostar de levar vantagem em tudo, e cultivar a mania desenvolvida de gostar de fazer e receber justiça em tudo. Já é hora de entendermos que a vantagem que se leva hoje se transforma no prejuízo de amanhã, enquanto a justiça que se pratica hoje se transformará no lucro de amanhã.

Comportar-se de forma realmente justa, tanto na hora de dar ou de vender, quanto na hora de cobrar ou de receber, é condição primordial para um povo se tornar pacífico e bem-sucedido.

 

O efeito da Justiça será a Paz...Isaías 32:17

publicado por o escriba às 23:21

Quarta-feira, 27 de Junho de 2012
Alguém perguntou a um senhor, que completara sessenta e cinco anos de casamento:

— Qual é o segredo disso?  — Respondeu o senhor:

— Meu filho, nós nascemos em um tempo em que quando as coisas se quebravam, nos ensinavam a consertá-las.

Em nossos dias, não é somente o casamento que se tornou descartável.

Muitas e variadas coisas nesses tempos modernos se tornaram dispensáveis.

Inconscientemente, o homem hodierno, de tanto descartar pratos e copos, sapatos e lenços, ampliou esses actos rotineiros para relações interpessoais.

Compactado pela demanda urgente da vida globalizada, o ser humano se esqueceu de que valores não se jogam no lixo, que amigos não são de plástico e o casamento não é de papel.

Nós precisamos entender que se não vale a pena consertar um sapato, em função da facilidade de se conseguir outro novinhoo sem pagar tanto por ele, amor, estima, respeito e consideração são valores que não devem ser descartados.

Vale muito, sim, a pena, cuidar dos relacionamentos, preservando as amizades e valorizando os vínculos familiares.

Entendamos que os amigos são como oásis ao longo dos desertos e a família é o grande ventre social, emocional e espiritual que nos protege e  nos equilibra diante das dificuldades no dia-a-dia da vida.

Compreendamos que as dificuldades que enfrentamos em nossos vínculos sociais e afectivos não se resolvem apertando botões e que o acesso aos corações daqueles nos são caros, não se consegue com um clic.

A automação característica de nossos dias desabituou-nos à espera, tirou-nos a capacidade de ter paciência, de transigir, de reconhecer nossos erros e pedir perdão, atitudes sem as quais nos distanciamos e nos isolamos de quem amamos.

Valorizemos e cultivemos a família e os amigos, afinal são a eles que buscamos, quando a vida se torna difícil.


Texto do Pr. Bartolomeu Severino de Andrade usado com permissão do autor.
publicado por o escriba às 00:17

Quinta-feira, 22 de Março de 2012

 

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de Março de 1992. O dia 22 de Março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela acção predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objectivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-diaa que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas actividades quotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar ideias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.


Declaração Universal dos Direitos da Água


Art. 1º - A água faz parte do património do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. 

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem. 

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimónia. 

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. 


Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua protecção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras. 

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor económico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. 

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas actualmente disponíveis. 

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado. 

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua protecção e as necessidades de ordem económica, sanitária e social. 


Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 

Frases sobre o Dia Mundial da Água:


- Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.

 

- O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.

 

- Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.

 

- O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.

 

- Sem a água não haveria vida na Terra!

 

Pense nisso neste Dia Mundial da Água

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publicado por o escriba às 19:32

Sexta-feira, 07 de Outubro de 2011

As três mulheres que dividirão o Prêmio Nobel da Paz deste ano têm em comum a luta por maior espaço da mulher na sociedade, e pelos direitos humanos em geral.

Segundo as palavras do comitê Nobel, que anunciou a premiação em Oslo nesta sexta-feira, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a ativista Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman se destacaram por suas 'lutas não violentas pela segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres de participar do trabalho de construção da paz'.

'Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo a menos que as mulheres alcancem as mesmas oportunidades que os homens para influenciar o desenvolvimento em todos os níveis da sociedade', afirmou o presidente do comitê, Thorbjöern Jagland.

Saiba mais sobre a vida e a carreira das premiadas.

Ellen Johnson-Sirleaf

Ellen Johnson-Sirleaf (Foto Reuters)

"Ellen Johnson-Sirleaf"

Economista com formação nos Estados Unidos e ex-ministra das finanças, a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, foi a primeira mulher a se tornar chefe de Estado na África em janeiro de 2006.

Conhecida em seu país como 'a dama de ferro', Sirleaf garimpou a maior parte do seu apoio entre as mulheres liberianas e a pequena elite com mais acesso à educação no país.

A atual presidente, nascida em 1938, tem em seu currículo passagens pela ONU e o Banco Mundial, além de ter encabeçado o Ministério das Finanças da Libéria nos anos 1970, durante o mandato do então presidente William Tolbert.

Durante seu governo, Johnson-Sirleaf pôs em marcha programas de educação para mulheres e criou um tribunal especial para casos de estupro - rompendo um tabu na política do país.

Ela tem sido criticada principalmente por sua ligação com o ex-líder Charles Taylor, que se tornou um proeminente 'senhor da guerra' africano após o assassinato do ex-presidente da Libéria, Samuel Doe, e acabou se elegendo presidente do país.

Em um depoimento na Comissão da Verdade e Reconciliação da Libéria em 2009, Sirleaf admitiu ter apoiado Taylor inicialmente, mas disse que foi ludibriada a crer que a guerra era necessária para causar uma mudança no país.

Leymah Gbowee

A também liberiana Leymah Gbowee é o rosto mais conhecido do seu país no que tange aos esforços de paz. Ela esteve no centro de um movimento que levou ao fim da segunda guerra civil na Libéria, em 2003, e à eleição de Johnson-Sirleaf.

Leymah Gbowee em foto de arquivo, de 2009

"Leymah Gbowee"

Embora o conflito na Libéria não tivesse causas diretamente ligadas à religião, Gbowee percebeu que havia tensões entre cristãos e muçulmanos, e trabalhou com mulheres das duas religiões para buscar entendimentos. Ela incentivou as mulheres a realizar as chamadas 'greves de sexo', rejeitando sexo com seus parceiros em busca de um objetivo.

Foi trabalhando com ex-crianças que lutaram como soldados no exército de Charles Taylor que a assistente social e mãe de seis filhos percebeu que 'qualquer mudança dentro da sociedade (liberiana) teria de partir das mães'.

A mobilização foi importante em forçar o regime de Charles Taylor a negociar a paz com rebeldes, nos esforços subsequentes de desmilitarização do país e na própria eleição de Sirleaf. Leymah Gbowee se tornou depois a cabeça da Comissão da Verdade e Reconciliação da Libéria.

Ativista com diversos prêmios recebidos por trabalhos humanitários, sobretudo em relação aos direitos das mulheres, Gbowee é desde 2006 a diretora-executiva da Rede Paz e Segurança - África, uma organização que trabalha com mulheres na Libéria, Costa do Marfim, Nigéria e Serra Leoa para gerar transformações positivas através do ativismo pela paz, educação e política eleitoral.

Tawakkul Karman

Terceira homenageada com o Prêmio Nobel da Paz de 2011, a jornalista do Iêmen Tawakkul Karman é uma figura proeminente do maior partido de oposição iemenita, Al-Islah, e diretora da organização Women Journalists Without Chain ('Mulheres Jornalistas sem Correntes'), fundada por ela em 2005.

Tawakkul Karman durante manifestação pró-democracia em Sanaa, no Iêmen, em fevereiro deste ano

"Tawakkul Karman durante manifestação pró-democracia em Sanaa, no Iêmen, em fevereiro deste ano"

Em uma sociedade altamente dominada pela presença masculina, a jornalista e mãe de três filhos tem liderado desde 2007 manifestações pacíficas pedindo maior poder para as mulheres e mais atenção aos direitos humanos.

O comitê do Nobel reconheceu os esforços de Karman na luta pelos direitos femininos no Iêmen durante a chamada Primavera Árabe, 'nas condições mais difíceis', nas quais Tawakkul chegou a ser presa e liberada duas vezes.

Ao saber do prêmio, a jornalista disse que dedicava o seu Nobel 'à juventude da revolução no Iêmen e ao povo iemenita'.

No início deste ano, ao visitar os Estados Unidos para receber o prêmio Internacional Women of Courage Award ('Prêmio Internacional Mulheres de Coragem'), ela foi elogiada pela secretária de Estado e a primeira-dama americanas, Hillary Clinton e Michelle Obama, por sua luta pelos direitos das mulheres.

publicado por o escriba às 19:50

Segunda-feira, 01 de Agosto de 2011

 

A biografia do prêmio Nobel da Paz de 1964 em plena era da segregação racial no maior país democrata em pleno século XX.A trajetória de um homem negro vivenciando os horrores da era negra na história dos Estados Unidos da América.Uma vida curta, apenas 39 anos (1929 / 1968), mas a dedicou numa luta diária de libertação humanitária e de diretos civis iguais.


Filho de um pastor batista cresceu na parte mais radical do segregacionismo, o sul dos Estados Unidos em Atlanta.
Praticamente deu continuidade a luta que seu pai já vinha desenvolvendo. Só que ao invés de ficar atrás de um púlpito como seu pai, Martin Luther King sentiu um forte apelo para protestar em atos e palavras, mas sem violência, pois não via como a igreja pudesse ajudar os negros a conquistarem seus direitos.

Assim foi que aos 15 anos ingressou na universidade para se formar advogado, mas logo percebeu que precisaria ser muito mais que um bom advogado para chegar ao coração dos homens.

E em 1947 aos 17 anos ingressou em um seminário para concluir seus estudos teológicos, e justamente neste ano houve a independência da Índia. Ficou fascinado pela historia de luta de Gandhi e isto muito o comoveu. Também neste ano foi ordenado pastor na igreja de seu pai, mas só aos 25 anos (1954) é que assumiu o lugar do pai e no ano seguinte tornou-se Doutor em Teologia.

E foi justamente neste ano no dia 1º. de dezembro que ocorreu o “Milagre de Montgomery”quando Rosa Parks uma mulher negra muita ativa, se negou a ficar de pé no ônibus ( tinha que dar lugar a um homem branco) e isto deu inicio a luta a pelos direitos civis dos negros á nível nacional. As consciências adormecidas se despertaram e em 1957 o Reverendo Martin Luther King já era uma figura de projeção nacional, tanto que Revista Time publicou uma matéria de capa sobre ele. Além de pastor era presidente e fundador da Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC) e tinha dois empregos.

Neste ano ocorreu sua prisão de maneira tão arbritária como era de costume, tendo sido julgado foi condenado a pagar 10 dólares ou passar 14 dias na prisão. Ele optou em ficar na cadeia e pediu permissão para preparar uma declaração, o juiz lhe concedeu. King fez longo ataque ao preconceito racial.

Em seguida publicou um livro “A Caminho da Liberdade: a História de Montgomery” e percorreu o país para promovê-lo. Em 1960 King teve que tomar uma decisão muito difícil abandonar o sacerdócio e se dedicar exclusivamente a SCLC. Fazia palestras em universidades aos alunos negros e os incentivava a criar suas próprias entidades representativas e isto se alastrou. Era ano também de eleições e após a vitória de Kennedy foi recebido pelo novo presidente, sai decepcionado e compreendeu que era hora de lutar e não esperar pelos políticos. O ativismo entra em plena ação, mas muitos incidentes se sucederam, ônibus incendiados, processos judiciais, muito passeatas de protesto.

O Dr. King foi preso várias vezes injustamente. No dia 3 de abril de 1963, King tornou público o "Manifesto Birmingham" e viajou 500mil km e fez 350 conferências, muitas manifestações e passeatas ocorreram, mas com poucos resultados objetivos para os negros.

E em 1964 recebeu o prêmio Nobel da Paz. A Lei dos Direitos Civis, que garantia a integração das escolas e locais públicos foi assinada e King achou então que era hora de falar sobre uma lei sobre do voto do negro. O que foi aprovada em 1965, após muitos confrontos nas ruas, então passou a lutar para conseguir empregos e ajuda para os pobres. Surgiu então a Operação Cesta de Pão que foi liderada em Chigaco pelo pastor Jesse Jackson.

Mas chegou o ano de 1967 e o governo americano estava mais preocupado com a Guerra do Vietnã do que os seus negros pobres.

Em uma igreja em Nova York King fez um discurso contra a guerra e o Presidente Johnson ficou terrivelmente indignado. Isto não o desanimou pelo contrário pensou em organizar uma Marcha dos Pobres a Washington.

A marcha foi marcada para Junho 1968 e passou meses fazendo planos e recrutando pessoas.

 

Mas estourou um conflito entre policiais e garis e lixeiros da cidade de Memphis, pois as autoridades locais não reconheceram o sindicato e as reivindicações dos trabalhadores negros, então entraram em greve e houve muito confronto. 
Martin Luther King foi chamado para contornar a situação, contrariando seus assessores foi para lá. 
No dia 4 de Abril de 1968 na sacada do hotel em que estava, Dr. King foi atingindo mortalmente com um tiro no rosto. Seu funeral foi acompanhado por mais 60mil pessoas e no seu epitáfio está gravado:
Livre, finalmente, livre 
Graças a Deus Todo-Poderoso 
Estou livre finalmente”.



publicado por o escriba às 23:15

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